sexta-feira, 16 de julho de 2010

And you are?

Não saberia ditar, nesse exato momento, nenhum tipo de pensamento, ou nenhum tipo de valor. Somente poderia fazer o que faço de melhor nessa PICA de blog.

Reclamar da minha vida não suficientemente fudida para reclamar.

"And you'll sing vita bella."

Not tonigh. Not today.

Dignidade e orgulho, são valores espartanos que não me pertencem mais. Como na interface daquele jogo velho de 1996 onde a vida de seu personagem é indicada por uma barra de líquido vermelho, a minha está quase completamente zerada, mas eu não estou me importanto.

No momento, sou tão orgulhosamente ariano, como um pisciano sofredor.

Diga o que quiser, minha vida não é o que eu pedi.
Mesquinharias a parte, reclamar das pequenas coisas que estão afincando meus orgãos internos é um luxo, "um presente que eu me dô."

Por MILÉSIMOS, Deus vai abrir uma brecha e permitir que eu pelo menos diga "QUE MERDA ESSA NOITE!" Não passei fome, não passei sede, não passei frio, mas poxa, me destruí tentando manter minhas forças e manter intacta minha DIGNIDADE!!!


"Dignidade? Dignidade é pra diretor de filme agora."

Inundado por uma avalanche de sentimentos, não sei quantos deles são legítimos. Não sei qual deles eu posso pegar, erguer e dizer "ESSE SINTO E JUSTIFICO!" Sempre há brechas, há sempre livre arbítrio.

Não posso culpar meu fracasso pelo sucesso dos outros. Mas posso ficar brabo por levar alguns tiros de barreiras mal construídas, posso?

...


E onde reside minhas resistência? É no coração? É no orgulho? Acredito que seja no orgulho, que muitas vezes é enganando pelo coração.

"That last kiss I'll charish until we meet again. And time makes it harder... I wish I could remember... But I'll keep your memory. You visit me in my sleep. My darling... Who knew?"


É um defeito enorme meu exigir demais dos demais, dos terceiros... Quer uma prova grande? Dou uma dica. Essa prova é do tamanho de um... "BLOG!"

Fala sério gente... Olha pra isso. O quadro da piedade sem sentido. E o que é que eu espero em troca? Eu não faço idéia.

Agradeço a todos que lêem, pois sei que tem uns que lêem mas não comentam, mas o que enriquece na cultura de vocês? E no que vocês geralmente me ajudam?

Mas não digo "no que vocês me ajudam" no sentido de exigir, porque eu não posso exigir isso de vocês. É ridículo de minha parte pensar dessa maneira...

Mas é tão difícil vestir a armadura hoje em dia. E geralmente quando agente usa, agente fica isolado, num canto, pesado e escondido.

....

Novamente a merda do sentimentalismo afetivo afeta minha vida. Estou aqui podre, de noite virada, com frio, fedendo a cigarro (que eu ODEIO diga-se de passagem) com uma japona gigantesca vinda de Bariloche que eu consegui estragar o fecho sem fazer NADA (Eu juro, Carina) com grandes olheiras na cara, e com um gosto de vodka e energético na boca, junto com uma sensação de boca vazia, a mesma que agente tem quando acorta de manhã. Realmente um quadro "muito bonito".

Insosso.

É isso, só pode.


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Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa podia passar a manhã toda escrevendo e escrevendo e escrevendo e escevendo.

Linhas e linhas de reclamações sem sentido. O menino de classe média que não sabe tomar as rédias de problemas ridículos.

"Classe média? Classe média é pra mendigo agora..."

Ozzy pelo menos me entende um pouco.
Entendo porque tenho isso na set list.




Um dos primeiros pensamentos de post, antes mesmo de chegar na estação de trem, quando eu andava no centro procurando alguém para enfiar um soco na cara, eu só conseguia pensar em formas de violência gratúita.

Estúpro, dilaceração, assassinato... E me assustei.l

Mas, Cristo, acho que preciso de uma briga. Nem que seja pra me provar que eu sou um covardinho de merda.

"Wake me when it's over, tell me it's all right, just keep on talking baby, I'll be doing this all night. How much did you give me? Tell, it'll be all right."

"And I'll see you my friend, over and over again!"


Acho que chegou o fim do post.

Preciso de "mana" pra crirar um pedido de dignidade... digo, um pedido de desculpas.

See you never.

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